FRAIBURGO

30 janeiro 2016

Deixar Água Parada é a Solução contra a Dengue!

melhor estratégia para combater o mosquito Aedes Aegypti - transmissor da dengue, febre chikungunya e Zika vírus - é retirar do ambiente todos recipientes que acumulem água limpa? Se a pergunta for feita para o doutor em Doenças Tropicais e Saúde Internacional André Luis Soares da Fonseca a resposta será não!
"Retirar potinhos de água não adianta nada. É uma estratégia errada. Você tem é que colocar potinhos de água para a fêmea do mosquito botar os ovos, depois basta você jogar a água fora e estará eliminando o problema", ensina André Luis que é médico veterinário e professor de Imunologia na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).
Aedes Aegypti
O professor explica que é adepto da estratégia em sua casa e ensina aos seus alunos na universidade. "Retirar os potinhos de água não funciona. Estamos fazendo isso há 10 anos e não resolve", analisa.
"Depois de botar o ovo, o mosquito morre. Você tem que colocar os potinhos de água em lugares que você se lembre de retirar depois que a fêmea botar os ovos. Ao menos três vezes por semana, você deve jogar a água fora. Se eu retirar todos os potinhos, o mosquito vai procurar a caixa da água ou locais escondidos, que eu não vou achar. Ajudando o mosquito a botar os ovos estou sendo mais inteligente do que ele", acredita.
Dr. André Luis Soares da Fonseca
A proliferação do mosquito se deve a um "desequilíbrio ambiental imenso", segundo o professor. Para ele, a teoria da higiene também está ajudando a aumentar a população do Aedes e demais mosquitos. "Quem contra a população de mosquitos, as aranhas e lagartixas. Porém, você não as vê mais nos ambientes", diz.
André Luis ataca também o fumacê amplamente usado pelas prefeituras para combater o Aedes. "Isso não funciona e agride o meio ambiente. O inseticida polui os mananciais de água. Isso não tem efeito biológico contra dengue. Quando você usa o fumacê para matar o mosquito, você também mata a aranha", explica.
O doutor alerta que, diante da falta de predadores, os mosquitos se tornaram o topo da cadeia alimentar, num grave desequilíbrio ambiental. Para ele, a saúde pública no Brasil carece de críticas fundamentadas. "Hoje o País gasta milhões de reais em estratégias que não funcionam (...) Quanto mais se usa inseticidas, mais estamos agravando a situação da dengue, pois estamos eliminando não só os mosquitos, mas seus predadores", critica.
Porém, ele enaltece as iniciativas científicas, como os mosquitos transgênicos estéreis que foram soltos em fase de teste no interior de São Paulo. Após liberado, o macho de DNA alterado fecunda a fêmea que produzirá ovo infértil, impedindo o nascimento de novos mosquitos. "Isso sim é ciência, é eficaz de verdade. Deveríamos investir em tecnologias desse tipo", propõe. (Fonte: Diário Digital)
Um bom final de semana.
Ari

24 janeiro 2016

História: A ‘Descoberta’ de Auschwitz na Alemanha dos Anos 60

Um jornalista alemão pergunta, no fim dos anos 1950, se um jovem promotor de Justiça de Frankfurt sabe o que se passou em Auschwitz durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Diante da negativa, exalta-se: “É uma vergonha que um promotor alemão não saiba o que aconteceu!”. Irritado, questiona passantes. Ninguém sabe o que a palavra significa.

O trecho é um dos mais surpreendentes do filme “Labirinto de Mentiras”, que está nos cinemas e foi pré-indicado pela Alemanha na competição de melhor filme estrangeiro do Oscar 2016 – sem ter ficado entre os finalistas.

O filme conta a história da gênese da investigação que levou promotores de Frankfurt a processar os nazistas que mantinham a máquina da morte em funcionamento no campo de extermínio de Auschwitz, na Polônia ocupada.

Mais de 700 pessoas receberam sentenças por participação nos crimes ocorridos no local, em um julgamento que durou de 1963 a 1965, duas décadas após estes terem sido praticados.

Membros da Comissão de Julgamento de Frankfurt chegam ao campo de concentração de Auschwitz em 14 de dezembro de 1964. Crédito: Associated Press

De forma inédita, o julgamento de Frankfurt, como se vê no filme, obrigou os alemães ocidentais a lerem, escutarem e falarem a respeito de algo que até então era tabu: os crimes nazistas, cometidos pelas pessoas em volta e, em muitos casos, seus familiares. Para os jovens, era a primeira vez que aquilo era discutido, em particular os detalhes do genocídio dos judeus.

Com a intenção de reconstruir a Alemanha, o chanceler do lado ocidental, Konrad Adenauer (1949-1963), que fora perseguido pelo nazismo, adotou a política de virar a página. Passada a onda de punições capitaneada pelos Aliados logo após a guerra, os ex-nazistas que não tinham sido do primeiro escalão foram progressivamente reabilitados pelo governo alemão, reocupando postos na administração pública, nas universidades e na Justiça.

O chanceler da República Federal da Alemanha, Konrad Adenauer (à dir.), em Berlim Ocidental, ao lado do prefeito Willy Brandt e do presidente dos EUA, John F. Kennedy, em 26 de junho de 1963. Crédito: Associated Press/Will McBride-Camera Work/Kennedy Museum

“O trabalho e o sucesso derivado dele logo cobriram as feridas abertas deixadas pelo passado”, escreveram os psicólogos Alexander e Margarete Mitscherlich em uma obra de 1967. Preocupadas em ter uma Alemanha Ocidental forte e que fizesse frente ao socialismo soviético, as potências capitalistas acharam aquilo uma boa ideia.

Sem Esquecimento Nem Perdão

A “descoberta” dos crimes de seus pais definiu a geração de jovens alemães ocidentais dos anos 1960. Como seus colegas americanos, britânicos e franceses, eles questionavam o poder e as normas, mas com o fato adicional –e crucial– de ter que lidar com o fardo da culpa pelos milhões de mortos em Auschwitz, Dachau, Treblinka e outros.

“O ‘1968’ alemão foi um movimento moral antes de ser político”, definiu o jornalista Hans Kundnani no livro “Utopia or Auschwitz – Germany’s 1968 Generation and the Holocaust”, de 2009.

Muitos dos jovens alemães perderam seus pais na guerra e os que ainda os tinham passaram a questionar sua legitimidade e autoridade moral. Nas palavras do sociólogo Norbert Elias, o nazismo enfraqueceu drasticamente o elo entre as gerações.

Assim, o movimento estudantil do país nos anos 1960 se construiu com mais intensidade e urgência que em outros países e, agora que se podia falar do assunto, passou a apontar diretamente o dedo à elite dirigente da Alemanha Ocidental.

Consolidou-se entre eles a ideia de que, com resquícios autoritários e hierárquicos e repleta de ex-nazistas ou ex-associados a eles em cargos importantes, a República Federal da Alemanha era de alguma forma uma continuação do Terceiro Reich. Ideia essa, diga-se, muito estimulada pela propaganda da Alemanha oriental comunista, que financiava parte dos grupos de esquerda do lado ocidental.

Tal percepção de que habitavam em um Estado fascista levou a repercussões radicais por parte dos jovens, que recorreram a formas de resistências mais condizentes à luta contra regimes totalitários do que democráticos, como a criação da RAF (Fração do Exército Vermelho), também conhecida como grupo Baader-Meinhof e adepta da luta armada que praticou sequestros, roubos e assassinatos a partir dos anos 1970.

Andreas Baader, um dos fundadores do grupo Baader-Meinhof, ao lado de Gudrun Ensslin num tribunal de Frankfurt em 31 de outubro de 1968. Crédito: Associated Press

A radicalização pode ser resumida na frase de uma de suas líderes, Gudrun Ensslin, ao reagir à morte de um estudante pela polícia em um protesto em 1967: “Violência só pode ser respondida com violência. Essa é a geração de Auschwitz, não dá para argumentar com eles!”

Esquecer de Novo

O discurso anti-capitalista e anti-imperialista dos estudantes da Alemanha Ocidental teria impacto na própria “descoberta” dos crimes do nazismo, argumenta Hans Kundnani.

Com o conhecimento dos detalhes ainda recente e em digestão, os jovens ativistas passaram ver o nazismo como um produto nascido do capitalismo, o que acabou, aponta o autor, por minimizar entre eles o senso de responsabilidade coletiva dos alemães pelo regime de Adolf Hitler.

Além disso, focados em atacar o “hoje” do governo de Bonn (capital da República Federal) por suas supostas semelhanças com o Terceiro Reich, os estudantes iam paradoxalmente se interessando cada vez menos pelo “ontem” dos detalhes do regime nazista.

“Em 1968, o nazismo se transformou, nas mentes de muitos dos ativistas do movimento estudantil, de um fenômeno histórico real em uma ameaça abstrata e onipresente”, escreve Kundnani.

O paradoxo aparecia também em alguns dos líderes jovens da época. Ao conhecer Ulrike Meinhof, figura central do grupo radical RAF, o jornalista e historiador do nazismo Joachin Fest contou que a “enérgica autoconfiança” e o “animado espírito de luta” da jovem ativista o fez lembrar dos oficiais nazistas ao lado dos quais ele lutou durante a guerra. (Fonte: Rodrigo Vizeu/Folha).

Um grande abraço a todos

Ari


23 janeiro 2016

Palmirinha Usa Própria Vida Como Lição Para Empreendedores!

A apresentadora e culinarista estrela programa na web em que compartilhará suas receitas para quem pretende começar negócio.

Quem vê Palmirinha na televisão não imagina que aquela simpática senhora de sorriso cativante tem muito mais a compartilhar do que deliciosas receitas. Ela é também uma empreendedora de mão cheia, que criou oportunidades a cada dificuldade que aparecia. Agora famosa, dividirá os segredos de sua cozinha em um curso online com aqueles que querem começar um negócio.  Nas lições, cabem ainda um pouco da história de vida da apresentadora. E que vida!

A família da pequena Palmira Nery da Silva Onofre, nascida em Bauru no ano de 1931, enfrentava tantas dificuldades que a menina foi dada à adoção. "Desde os primeiros contatos com a cozinha, senti despertar em mim essa paixão pela culinária. Posteriormente, vim morar em São Paulo com uma senhora francesa, com quem fiquei até os 14 anos, e que me ensinou muita etiqueta à mesa e com quem pude me aperfeiçoar em alguns pratos mais elaborados".

Palmirinha Onofre - Foto: Luiz Padovan / eduKA vida da apresentadora Palmirinha Onofre é em si uma lição e, aos 84 anos, ela vai compartilhar suas receitas e suas histórias
para empreendedores no site eduK.

A habilidade culinária era, inicialmente, apenas o dom de uma dona de casa aplicada. As dificuldades financeiras do marido, no entanto, fizeram Palmirinha buscar uma nova fonte de renda para a família. "No início, agarrei aquilo que me parecia mais fácil e fui empregada registrada de indústrias, diarista doméstica, lavadora de carros. Eram sempre trabalhos de oportunidade, aos quais me dedicava muito até aparecer algo que poderia fazer com que eu melhorasse de situação”.

Foi o acaso que transformou o talento para cozinhar em negócio e permitiu que Palmirinha realizasse o sonho de ganhar dinheiro com seu dom. “Minhas filhas usavam o mesmo uniforme na escola em horários diferentes. Quando uma delas teve o horário mudado, coincidindo com o da outra, tive que, rapidamente, comprar um novo uniforme e pensei: vou fazer alguns sonhos pra vender na rua".

O que era para ser apenas uma complementação de renda se revelou uma oportunidade lucrativa. "O sucesso foi tanto que, a partir dali, com 33 anos, decidi que iria me dedicar a essa nova tarefa para o sustento da casa. Comecei a frequentar os salões de cabeleireiras para vender meus produtos, e as próprias clientes do salão me pediam encomendas e se encarregavam de me indicar para as amigas, passando meu telefone", afirma Palmirinha.

Televisão

Uma de suas clientes era produtora do programa da apresentadora Silvia Poppovic, na Rede Bandeirantes, e levou Palmirinha para contar sua história em uma edição que tinha a culinária como tema.

"Aceitei e, sem avaliar direito as repercussões, levei para ela uma cesta cheia de salgadinhos. Minha intenção foi apenas agradecer o convite, mas a Silvia gostou tanto que até colocou meu telefone no ar. Choveram encomendas", recorda-se.

Além da nova clientela, a primeira aparição na TV acabou rendendo o convite para retornar às telinhas, mas, dessa vez, em um quadro semanal fixo no programa da Ana Maria Braga, então na Rede Record.

Não tardou para que Palmirinha ganhasse o próprio programa: "Em Maio de 1999, pouco antes de a Aninha ir pra Globo, fui convidada pela TV Gazeta para apresentar ao vivo, diariamente, o TV Culinária".

Assim como se apaixonou pela gastronomia, Palmirinha também se encantou pela televisão. "Após fazer um teste rápido, logo estava à frente do TV Culinária e pensei com os meus botões: puxa vida, com tanta gente boa no mercado, foram logo me escolher! Concluí, então, que ali era o meu lugar."

Previdente, a nova apresentadora não largou os trabalhos culinários assim que ganhou o programa. "Não sabia o quanto iria durar a minha carreira na televisão. Entretanto, logo no meu primeiro ano, o TV Culinária começou a receber a melhor avaliação na emissora. Eu nem sabia o que era Ibope, mas a minha filha me explicou e concluí que eu não era tão ruim assim".

O sucesso na frente das câmeras levou a outras oportunidades. "Percebi que tinha potencial para ter uma marca, o que aconteceu em 2009, quando uma das minhas netas batizou o 'Vovó Palmirinha' e criou meu site e algumas mídias sociais. Meus ganhos anuais, por sinal, modestos, distribuíam-se quase equitativamente entre apresentadora, comerciais, ‘merchans’ (merchandising) e publicações de livros e revistas."

Com uma trajetória tão rica, ela ainda tem muito o quê ensinar para seu público.

E é exatamente esta a intenção das aulas que a apresentadora vai ministrar no site eduK, que oferece cursos online com alguns dos profissionais mais conhecidos do país. “Estou selecionando receitas pra quem quer começar um pequeno negócio. Ao passá-las, pretendo também contar um pouco da minha vida".

Humilde, ela diz que o novo projeto "não será nada especial”. Neste ponto, Palmirinha se engana. Não pode ser banal a experiência de tomar lições (de culinária e de vida) com alguém que afirma: "Se é pra fazer, faça com amor! Isso não lhe garantirá sucesso, mas é condição essencial para alcançá-lo".(Fonte : PrimaPagina).

Um grande abraço.


Ari

17 janeiro 2016

Teste de Reflexão Cognitiva

No seu livro “Davi e Golias” (Sextante), Malcolm Gladwell cita o Teste de Reflexão Cognitiva, que chama de “o teste de inteligência mais curto do mundo” – são apenas três perguntas.

O TRC, criado pelo professor da Universidade Yale Shane Frederick, “mede a capacidade de entender quando algo é mais complexo do que parece”, nas palavras de Gladwell.

Folha publicou uma entrevista em que ele defendia que não há mérito algum em ter nascido mais inteligente: “Quanta justiça há em ter nascido mais esperto?”

A nota no TRC é tão boa para prever em que universidade a pessoa vai estudar que poderia substituir o vestibular: os alunos do MIT, o Massachusetts Institute of Technology, umas das escolas mais prestigiadas do mundo, acertam em média 2,18 questões. Os alunos da menos gloriosa Michigan State University acertam 0,57 questões.

Mas não é só isso. Até os hábitos de leitura das pessoas com notas boas e ruins são diferentes. Enquanto 67% das pessoas com TRC baixo preferem a revista “People” (algo como a nossa “Caras”), 64% daqueles que têm TRC alto preferem a “New Yorker” (no Brasil, pense na revista “Piauí”). Não é de se estranhar, o TRC também tem correlação com a renda. (Ricardo Mioto - Folha).

Aguarde a resposta logo, logo, neste blog.

Um bom final de semana a todos.

Ari

16 janeiro 2016

Até Quando.?

"Até quando, ó Catilina, abusarás da nossa paciência? Por quanto tempo ainda há de zombar de nós essa tua loucura? A que extremos se há de precipitar a tua audácia sem freio? Nem a guarda do Palatino, nem a ronda noturna da cidade, nem os temores do povo, nem a afluência de todos os homens de bem, nem este local tão bem protegido para a reunião do Senado, nem o olhar e o aspecto destes senadores, nada disto conseguiu perturbar-te? Não sentes que os teus planos estão à vista de todos? Não vês que a tua conspiração a têm já dominada todos estes que a conhecem? Quem, de entre nós, pensas tu que ignora o que fizeste na noite passada e na precedente, em que local estiveste, a quem convocaste, que deliberações foram as tuas? Oh tempos, oh costumes!"

Discurso de Cícero, que após 2078 anos, ainda tão atual no Brasil.

Um grande abraço a todos.

Ari

05 janeiro 2016

Juramento de Hipócrates

"Eu juro, por Apolo médico, por Esculápio, Hígia e Panacea, e tomo por testemunhas todos os deuses e todas as deusas, cumprir, segundo meu poder e minha razão, a promessa que se segue:

Estimar, tanto quanto a meus pais, aquele que me ensinou esta arte; fazer vida comum e, se necessário for, com ele partilhar meus bens; ter seus filhos por meus próprios irmãos; ensinar-lhes esta arte, se eles tiverem necessidade de aprendê-la, sem remuneração e nem compromisso escrito; fazer participar dos preceitos, das lições e de todo o resto do ensino, meus filhos, os de meu mestre e os discípulos inscritos segundo os regulamentos da profissão, porém, só a estes.

Aplicarei os regimes para o bem do doente segundo o meu poder e entendimento, nunca para causar dano ou mal a alguém.

A ninguém darei por comprazer, nem remédio mortal nem um conselho que induza a perda. Do mesmo modo não darei a nenhuma mulher uma substância abortiva.


Conservarei imaculada minha vida e minha arte.

Não praticarei a talha, mesmo sobre um calculoso confirmado; deixarei essa operação aos práticos que disso cuidam.


Em toda casa, aí entrarei para o bem dos doentes, mantendo-me longe de todo o dano voluntário e de toda a sedução, sobretudo dos prazeres do amor, com as mulheres ou com os homens livres ou escravizados.

Àquilo que no exercício ou fora do exercício da profissão e no convívio da sociedade, eu tiver visto ou ouvido, que não seja preciso divulgar, eu conservarei inteiramente secreto.

Se eu cumprir este juramento com fidelidade, que me seja dado gozar felizmente da vida e da minha profissão, honrado para sempre entre os homens; se eu dele me afastar ou infringir, o contrário aconteça."

Um grande abraço a todos

Ari